quinta-feira, 5 de junho de 2008

CONFRONTO PEDAGÓGICO ENTRE SKINNER E PAULO FREIRE

Este livro estabelece um confronto que remete os pontos básicos da teoria de ensino-aprendizagem Skinnereana e da ideologia freireana. Skinner é tido como o pai do tecnicismo que é uma tendência liberal que sustenta a idéia de que a escola tem por função preparar os indivíduos para o desempenho de papéis sociais, de acordo com aptidões individuais. Entretanto, os indivíduos precisam aprender a adaptar-se aos valores e às normas vigentes na sociedade de classe, mas esta liberalidade é direcionada para responder aos anseios de uma classe dominante. Já à Paulo Freire não se atribui uma teoria de ensino- aprendizagem. O seu método de alfabetização é uma conseqüência do seu pensamento filosófico, o qual, nas entrelinhas, proporciona vislumbrar uma metodologia de ensino que parte sempre da análise do contexto da educação. A pedagógica de Paulo Freire é libertadora porque propicia a ação segundo a própria determinação, ou seja. o educando detém o poder de agir. O ponto de partida: o método é o universo vocabular e as palavras geradoras extraídas de sua própria experiência. Um outro ponto em que podemos estabelecer distinção entre Skinner e Paulo Freire refere-se à noção de cultura. Para Skinner, a força de uma cultura está nos seus membros, já Paulo Freire utiliza-se do termo invasão cultural. Para Paulo Freire, só existe saber na invenção, na re -invenção, na busca inquieta, impaciente e permanente, que os homens fazem no mundo, como mundo e os outros. Para Skinner, é a investigação científica do ato de aprender que determina o conhecimento. Os instrumentos de ensino da linha Skinnereana são: a instrução programada, a maquina de ensinar, os módulos de ensino e as fichas didáticas. Os instrumentos de ensino da linha freireana partem do mundo e nele se inserem. Paulo Freire considera que o homem é um ser aberto para o mundo, dinâmico e capaz de transcender aos condicionamentos naturais e culturais de suas circunstâncias e por isso mesmo habilitado a interferir criativamente em suas próprias condições de existência. Skinnner prega a modelagem de comportamentos, ser fiel consiste em copiá-lo e aplicá-lo sob medida na sala de aula. Paulo Freire tem horror ao mecanicismo, à postura dos discípulos submissos e obedientes, ser fiel significa antes de mais nada reinventar-se com ele.

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Que falta faz o domínio da TECNOLOGIA

Olá, pessoal!! tudo bem???
Estou de visita ao nosso blog e acabei de descobrir o quanto me faz falta o domínio da TECNOLOGIA, não consigo ter ideia de como utilizar esta ferramenta "blog", mas vamos lá.... observem, o pessoal de gestão, o texto sobre RFID, alguém já ouviu falar????
RFID é a sigla para Radio Frequency Identification, ou Identificação por Radiofreqüência. Trata-se de uma tecnologia em ascensão que foi desenvolvida pelo Massachussetts Institute of Technology (MIT), nos EUA, e que utiliza ondas eletromagnéticas para acessar dados armazenados em um microchip.
O RFID pode ser visto como um transponder muito mais barato e simples e que por isso pode ser usado para identificar praticamente qualquer coisa. Como um CPF ou RG, a parte de identificação do RFID é composta por um conjunto de números. Cada chip tem um código eletrônico de produto que é único (também conhecido como EPCElectronic Product Code) e que pode ser consultado por meio de antenas de radiofreqüência. Ou seja, quando a etiqueta é colada em uma lata de refrigerante, uma televisão, um cachorro ou uma pessoa, a etiqueta, ou tag, transmite a informação para antenas com freqüência compatível e essas antenas ativam o chip, eletronicamente, identificando o produto.
Igual ao código de barras?
Roberto Matsubayashi, gerente de soluções da GS1 Brasil – que discute a padronização da tecnologia em todo o mundo – explica as diferenças entre o RFID e o código de barras. “O código de barras define uma unidade de estoque. Por exemplo, para todas as latas de 300g de massa de tomate há um único código. Já no RFID cada etiqueta tem um EPC, ou um número único – o que facilita o controle de estoque e o rastreamento dos produtos”, detalha. Regiane Relva, professora universitária de Tecnologia da Informação na Faculdade de Informática e Administração Paulista (FIAP), completa: “O RFID pode resgatar qualquer informação vinculada a um produto devidamente etiquetado com o chip”.
RFID no Brasil
Regiane Relva acrescenta que o baixo custo do RFID possibilita a ampliação do número de aplicações da tecnologia. “O custo é relativamente baixo, cerca de R$ 0,10 por chip etiquetado”, diz. No Brasil, o sistema de cobrança de pedágio “Sem Parar” – que permite o trânsito livre de veículos por pedágios e estacionamentos de shoppings – utiliza a tecnologia RFID. O carro, quando passa, é identificado e ao final do mês, o dono daquela identidade eletrônica recebe uma conta do que foi consumido com a tal etiqueta.
No google tem mais coisa, e só visitar... o que me chamou atenção é o fato de que nem nos acostumamos ao código de barras e este esta sendo extinto, nos leva a pensar, nos professores precisamos nos atualizar.... não acham???